quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
o umbigo do mundo
O umbigo do mundo é lá muito longe, onde ninguém consegue chegar.
Tenho um cão mágico, daqueles que saem de histórias de feijões gigantes, fadas pequenas e irrequietas, princesas cor de rosa e principes que caçam coelhos com espingardas de algodão doce.
No olho esquerdo o meu cão tem um planeta chamado E3XAA22 (nome técnico ) conhecido por nós humanos como Pagã devido à lua que gravita na sua atmosfera. Essa lua foi descoberta em há 5 anos atrás, por um observador curioso enquanto abraçava toda a galáxia chamada Cat.
Passeio-me muitas vezes por ela também eu, e também eu descubro coisas novas a cada dia que passa, no outro dia tropeçei num buraco negro infinito, quem o conseguir atravessar, é capaz de chegar a um país de palmeiras e chás, dizem os anciãos que se chama Inbrya, como sofro de claustrofobia ainda não entrei no dito portal. Ele continua lá à minha espera, diariamente espiralado, a pedir-me um passo de coragem, porque também eu sou "valente".
Logo ao lado desse portal os comuns mortais acham muita piada à mancha negra da pelagem, coitados dos que não conseguem ver a verdade... essa mancha é um país, um micro país, com micro pessoas, micro casas, miscro cosmos. É onde tudo começa, é onde tudo acaba.
O universo cat está em mutação constante... mas a maior magia dele, é fazer-me feliz, porque todos os dias me ensina a existir.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
garrafas baças
Colecciono garrafas, tenho 5, estimadas, acarinhadas, especiais para mim, e não sou capaz de me desfazer de qualquer uma delas, logo posso considerar estas 5 garrafas uma colecção.
Eu própria me sinto uma garrafa ás vezes, retenho em mim demasiadas coisas e quando elas transbordam não há arca de Noé que salve o mundo.
As pessoas não deviam ser acumuladores de palavras, as palavras podem doer tanto, a falta delas pode doer ainda mais, quando estou assim, é quando tenho um milhão de informações que preciso atirar cá para fora e não consigo só consigo estar calada, acumular e magoar.
Ultimamente é só isso que tenho feito, estar dorida, de tanta palavra acumulada... porque de uma vez por todas, não percebo o que isto é. Não te sei ler, porque também tu és um acumulador de palavras nato.
Não posso ficar angustiada com coisas que me magoam e fazem questão de me magoar, porque é quase Natal e eu já vivi isto uma vez.
Eu própria me sinto uma garrafa ás vezes, retenho em mim demasiadas coisas e quando elas transbordam não há arca de Noé que salve o mundo.
As pessoas não deviam ser acumuladores de palavras, as palavras podem doer tanto, a falta delas pode doer ainda mais, quando estou assim, é quando tenho um milhão de informações que preciso atirar cá para fora e não consigo só consigo estar calada, acumular e magoar.
Ultimamente é só isso que tenho feito, estar dorida, de tanta palavra acumulada... porque de uma vez por todas, não percebo o que isto é. Não te sei ler, porque também tu és um acumulador de palavras nato.
Não posso ficar angustiada com coisas que me magoam e fazem questão de me magoar, porque é quase Natal e eu já vivi isto uma vez.
J.B.S
Bruno Munari
Já o dizia ele " A preguiça é o motor do progresso".
Como ultimamente tenho muita, mas muito pouco tempo para a aproveitar ... puf a criatividade foi-se.
Como ultimamente tenho muita, mas muito pouco tempo para a aproveitar ... puf a criatividade foi-se.
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