quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Sinais Divinos




A foto já tem algum tempo, é de uma Santa Clara Cartoon que há cá em casa, tem um telecomando na mão, porque dizem ser a padroeira da boa comunicação e está por isso em cima da TV, não vá o MEO dar de si e ficar eu sem os meus episódios de Viver a Vida... mas poderia ser uma prova digital de um milagre a comunicar ao Vaticano. A verdade é que acordei e havia esta ilustre projecção na minha parede, de início fiquei assustada, porque não lido bem com factos paranormais, mas depois o meu cepticismo veio ao de cima e lá concluí que era mesmo algo tão trivial como ter o sol a entrar-me pela sala adentro.

A menos que numa comunhão cósmica por parte dos Santos, fizesse sol nesse dia em vez de chuva, eu tivesse a janela aberta em vez da habitualmente fechada e a Tv fosse ao lado da janela, isto tudo só para eu voltar a acreditar.

Serei assim tão importante para eles?

Vistas Rotineiras




Coincidência ou não, lá em baixo é a Rua de São Bento, na Rua de cima alguém tem sempre a Amália a cantar, sinto-me fazer parte de um alegre filme Português dos anos 50, numa Lisboa tão tradicional como o resto do País. E é tão perto de casa este belo prazer.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

ele há dias e dias

Dias felizes, dias tristes, dias de sorte, dias de sol e de chuva.
Há dias em que nos sentimos capazes de tudo, e de ver o universo na ponta do nosso nariz :).
Foi um bom dia, e devo reter as coisas boas dos dias bons. Desejava eu, que todos os dias tivessem um bocadinho desta foto.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

e depois...


... há os que procuram um sinal que os faça continuar, ás vezes acho que encontrei o meu, e talvez a coisa boa seja procurar outro caminho, outra maneira de ser feliz, que não esta.
Sempre que passo nesta fachada, sinto que se anunciam tempos difíceis e decisivos.

Mentira

Há coisas mais dramáticas que a mentira... por exemplo um pôr do sol apocalíptico, só porque nos marca tanto como ela.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O que quero ser quando for grande...

Quando era um pequeno ser minúsculo, ofereceram-me uma daquelas Bíblias para criança, não uma realista com os sinais do apocalipse, apenas uma com histórias reveladoras do poder do Senhor, a minha preferida era a do nascimento de Moisés e de como ele foi encontrado entre os juncos, por uma Rainha do Egipto... anos mais tarde, redescobri o Moisés, desta feita um homem já feito e incarnado pelo Padre Figueira, na Pastoral Juvenil Salesiana. É triste, mas o meu único verdadeiro momento Cristão foi nos Salesianos, e devo dizer que nessa altura era assumidamente feliz, popular, simples e útil.

Esta pequena incursão à minha infância e neste momento de tanta fé da minha vida, veio a propósito de algo que eu adorava ser... Condutora de Ambulâncias do INEM, isto porque mais que uma vocação, é um dom, e um acto de fé equivalente ao de Moisés.
Quem não está a perceber onde quero chegar, já se vai sentir um Homem iluminado!!!
Qual foi o acto mítico do profeta??? Afastar as águas com o cajado, quando o seu povo se deparou com elas, permitindo uma fuga rápida e eficaz.
O que fazem melhor as ambulâncias do INEM?? Afastar qualquer carro do seu caminho, melhor que isso, abrir uma faixa de rodagem no maior engarrafamento da cidade de Lisboa. Digam lá que não é milagre? E ainda por cima também eles por uma boa causa.
Se eu fosse condutora do Inem iria com toda a certeza, sentir-me uma profeta.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Porquê?

Tento sempre escrever, coisas que me assolam, mesmo que muito parvas, aliás normalmente é sobre as coisas parvas, que me questiono com maior frequência.

A questão de hoje tem a ver com o dia de ontém.
Porque é que eu, pessoa esmeradamente prática, que não abdica em situação alguma da sua mini mochila, ontém no MAM da Gulbenkian, fui barrada por um segurança e gentilmente convocada a ir colocar o dito saco costal no bengaleiro, e todas as minhas outras queridas colegas, com malas XXXL capazes de acartar com qualquer obra prima magistral, puderam seguir o seu caminho de malinha ao ombro?????
Em quem princípios se baseiam para distinguir sacos que podem entrar dos que são impedidos???
Quer-se dizer se eu em vez de trazer a "mochilinha" nas costas a trouxesse num só ombro, será que ela passaria indiferente ao olhar do agente de segurança?? Até entendia se fosse uma mochila de campismo... ahhhh e o melhor o que foi, o que foi????
Chuguei ao bengaleiro e deparo-me com outro senhor altamente qualificado para trabalhar num museu, que me diz : "A menina tem noção, que isto fecha as 18h?", o que provocou em mim uma grande confusão, por só serem 17h30, aquele senhor estava a sofrer por antecipação a última meia hora de trabalho dele. Um apelo ao governo, empreguem os Historiadores e afins desempregados, pode ser que trabalhem com mais brio.
Não percebo o que se passa nos museus portugueses, mas não pode ser algo bom e o MAM nesse aspecto fica muito aquém das expectativas, quando tinha tudo a jogar a seu favor pra ser uma instituição brilhante.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O que pensarão eles Parte II

Os deuses do Porto... esses desejam um banho, e um dia de sol que lhes dê cor

O nosso Barroco


Sou suspeita quando falo de Barroco, porque de facto gosto dele, se há dois anos me perguntassem o que gostava mais na área da História da Arte diria a época contemporânea, efectivamente gosto dela mas não das artes plásticas.
Da minha história da arte guardo antes um carinho especial para os teatrais Barroco e Rococo. Talvez por ter sido ainda uma das pupilas de um grande Senhor e da Senhora sua esposa. (Jaime e Natália - Os Doutores do Barroco na terra).
Mas se me perguntarem porque me apraz tanto olhar para um edifício, a única coisa que posso responder é que entre mim e o Barroco há uma química, um edifício destes não existe para mim só no presente, na forma como me é apresentado... a magia de tudo reside no facto de olhar para ele e ser capaz de o desconstruir e, pensar em tudo o que nele se terá passado, desde as festas, aos passeios, às caçadas, aos empregados, aos marqueses.

Porque o Barroco no fundo é isso... Teatro da vida

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

E agora para desanuviar do post anterior



Relaxar ao som da "erva" das musicas.

High Society

Adoro a palavra demagogia, descreve muitas pessoas que cruzam no meu caminho, adoro acima de tudo quando alguém me dá razões para aplicar esta palavra numa conversa, devido à minha exímia educação, não posso sair por aí, a apelidar as pessoas de demagogas.
Demagogo é para mim o pior dos insultos, concentra numa só palavra vertentes tão diversas como o cinismo, a hipocrisia, a ilusão e a mentira.
No sábadp passado deparei-me com situações que não podia apagar da minha memória sem antes lhes prestar este digno tributo, ou antes esta digna crítica, para não ser mais agressiva de palavras.
Fui vitíma de uma incursão na alta sociedade e, cada vez tenho mais orgulho de ser quem sou e das minhas modestas origens, não há nada como sentir que a minha casa será sempre um porto seguro sem necessitar de aviso prévio para lá aportar, não há nada como poder tratar a minha mãe por tu, e ela mesmo assim ter a certeza que é a pessoa no mundo por quem terei sempre mais respeito e consideração.

Gosto de saber quem são os meus amigos, e os que não acrescentam nada á minha vida são excluídos com a mesma facilidade com que os recebi de braços abertos, gosto acima de tudo saber as linhas com que me cozo, são poucos, são bons e não os descreverei em tempo algum como abutres.(insulto este que terei de aplicar vezes sem conta na hora de descrever aquilo que observei).

Levei com uma dose de cinismo e de hipocrisia, numa escala tão brutal, que era capaz de matar um cavalo, claro está um cavalito qualquer de um pobre cigano qualquer, porque os lusitanos de sangue conseguem resistir a isso.

Senti-me defraudada, foram horas de raiva acumulada em que tive mesmo vontade de gritar com tudo o que deparava e estava a assistir, chorei imenso, porque nunca em situação alguma na minha vida me senti tão sozinha, nem em todas as horas de solidão com que sou confrontada diariamente, sábado fui assolada por uma solidão desconfortável, impotente, tão só que se tivesse morrido ali, seria tão indiferente áquelas pessoas como a morte de um mosquito.

O mais triste de tudo, foi dirigirem-se a mim, como se eu tivesse ali para mero objecto bajulador, coisa para a qual eu não nasci... Diplomacia. E daí segundo o meu raciocínio que foi pensar, na educação que os meus pais me deram cheia de brio e amor, ter chegado à conclusão que não tenho paciêcia para certas merdas, nem tão pouco para levar coisas entaladas para casa, e ter chamado a "rica" em questão de parte, coisa que só por si já é um escândalo (tentar afrontar alguém com uma conta bancária superior à nossa umas cem mil vezes), e dar-lhe um pequeno recado de como se dirigir a mim, quando o quiser fazer...

Continuem no vosso mundo de fantasia, só espero que nunca tenham de cair do pedestal, porque não vão sobreviver, quando descobrirem o que é viver.

Ps. Estas pessoas que vivem num submundo (só pode), porque eu nunca tinha cruzado com elas a não ser em revistas e mesmo assim achava que era um mundo inventado, tratam-se todos por você, desde a mais perfeita e inocente criança, ao velho mais nojento e deplorável, só não percebo maridos e mulheres que se chamam dessa forma também, será que na hora do desejo, elas gritam "Bernardo venha-me ao cu"?????

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Ai a minha cabeçita

Acontece-me ultimamente, algo que eu só justifico devido ao cansaço... perco coisas com uma frequência assídua, e depois a primeira coisa que me ocorre quando me lembro de as procurar, é... "vou mandar um toque".

Música do dia, no chuveiro



Acho curioso o cruzar das linhas dos aviões logo nos primeiros segundos do vídeo, naquela dimensão muitos caminhos se cruzaram e seguiram sentidos opostos... Quantas vezes já teremos cruzado com alguém e seguido, e passado algum tempo essas pessoas fazem sentido na nossa vida?