quarta-feira, 28 de maio de 2008

o olho de Deus


Ora bem segundo esta imagem, à qual chamaram olho de Deus :), só tenho um comentário a fazer eh eh!!! DEUS ERA SEM SOMBRA DE DÚVIDA NÓRDICO.

estar e não estar no riso e no pranto :), devo-te esse conhecimento

Escrevemos sempre para alguém, é uma máxima errada que apliquei a minha vida toda, errada de se aplicar, mas que se calhar toda a gente faz, quando se escreve e nos surge uma pessoa na mente provavelmente é para ela que escrevemos então... escrevo para ti imensas vezes, porque foi sempre a única maneira de calar o que sentia por ti, escrevendo para ti nas noites em que sonhava com o teu olhar, sim não sou normal sonhava frequentemente com os teus olhos, eras a pessoa que sorria com os olhos.

e li estas tuas linhas, linhas que te revelam ... quem sabe não escreves também tu para mim :)


Estar não estando
no riso e no pranto
Posso ir sem domínio dentro do possível.
Ser de si o oposto
sem deixar de ser
imóvel movente
que só por angustia
de tempo resvala
para achar o fluxo
do plectro em refluxo.
Pendente da sorte
do imã da força dos próprios recuos, o pêndulo pende
mediante a tangência
de efluvios
que estuam
adversos
à inércia.
Sou feliz felizmente.

terça-feira, 27 de maio de 2008

a nossa musica



a nossa musica, a nossa história, o nosso início, a melodia de uma vida, a banda sonora do nosso fim

sexta-feira, 16 de maio de 2008

O homem da minha vida

:) não há palavras... mas é assumido

Lempicka... a fénix renascida

Se houve vida na terra, que despertou em mim, um certo sentido de egoísmo e inveja, essa foi sem dúvida a existência singular da Madame Tamara de Lempicka, plenamente dotada com o dom criativo, adicionado este, ao exímio talento proferido pelas suas mãos.
Traços agressivos de uma personalidade vincada... traços puros de sedução, traços de animal exótico.

Marcel Duchamp... the one

Marcel Duchamp foi um artista que questionou através de seu trabalho o que é uma obra de arte e propôs um novo método para a sua realização: partindo de ideias, ao invés de partir de assuntos do quotidiano.

new post

:) um dia de chuva é tão importante como um dia de sol... ambos existem.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

domingo, 11 de maio de 2008

sim sim

és o maior perito em ataques de pânico... aliás se há alguém que melhor o sabe avaliar, mais do que qualquer psiquiatra e psicólogo, esse alguém és tu, sem sombra de dúvida... ah ah ah" levanta-te e vai morder uma laranja e a seguir toma um banho de água fria!!!"...
em primeiro lugar à noite não se comem laranjas... e em segundo lugar faz friooooooo ng logo perdoa-me o silogismo ninguém toma banho de água friaaaa.

vou portanto LEVANTAR-ME E MORDER UM PÊSSEGO... mary eu amo aquele homem não tenho culpa que ele tenha morrido de overdose mas realmente só ele me compreendia.

sótãos

Já lá vai o tempo em que tudo me parecia trivialmente grande, até a minha mãe eh eh...
Cresci num apartamento, e lembro-me de ver o jardim da frente ainda em terra batida, e lembro-me de todas as fases de crescimento das plantas que hoje se encontram lá. Aquelas árvores assistiram a todas as minhas brincadeiras, às minhas chegadas da escola, e a muitas saídas nocturnas, e foram sempre cúmplices da minha adolescência.
Pois... e que têm as árvores a ver com sótãos??? Nada. Apenas ambos marcaram o meu crescimento.
O meu prédio tinha cinco sótãos, o da vizinha do quinto andar era uma casinha de bonecas autêntica, o meu sótão era um mistério para mim, mais do que o anterior, entrar no meu era quase ganhar a lotaria, e era quase um acontecimento anual, estava repleto de caixas muitas da quais só abertas recentemente, tinha baús como nos filmes, com a vida da minha mãe, com as revistas do meu pai ( foi naquele sótão que descobri que a minha mãe era quase arquitecta, estavam lá os projectos dela, as réguas; e foi lá também que encontrei as revistas que o meu pai lia aquando do seu internamento em Árica; foi naquele sótão que descobri que eles haviam vivido muito bem, sem os apertos actuais e foi ali que me apercebi que a minha mãe havia sido uma fashion victim).
Quando cresci, gradualmente os meu brinquedos foram desaparecendo de casa, e nunca me ocorreu o seu destino. Ah ah !!! até ao dia em que numa das minhas visitas prémio anuais, me reencontrei com eles naquele compartimento ali tão longe e ao mesmo tempo tão perto.
Entre mim e aquele sótão haviam sempre décadas de distância e visitá-lo era ser invadida por uma alegria nostálgica, foi assim que conheci das pessoas que tanto me dizem, facetas ainda longíquas da minha existência... foi a única parte da casa que me fez chorar quando mudei. E ironia do destino agora durmo num sótão, procuro desenfreadamente nele a mesma magia, mas não a tem, porque subir estas escadas é algo trivial, já não sabe a prémio... e as caixas que antigamente existiam, estão agora em prateleiras ao simples alcance de um gesto.

carisma

quem me dera ter o poder de mobilizar multidões, quem me dera tão pouco ter uma causa para defender, ser uma revolucionária de ideais, quem me dera acreditar...
trazer dentro de mim a alegria, daquele grito sentido, trazer dentro de mim a alegria do pequeno gesto que faço, e saber que a minha força juntamente com tantas forças tão perto de mim vão mudar o mundo :). e depois o sabor do reconhecimento o sorriso do desconhecido, da pessoa que encontra em nós a esperança.
se estiveres a ler... isto é para ti, tu sabe-lo bem e eu adoro-te por isso. por abraçares todas as tuas causas com a alegria com que acordas. e isso sim!!! é ter carisma.
um beijo pro joãozinho da bicicleta activa