Há anos e anos que estou a tentar compreender a paranóia das donas de casa com as simplórias caixas guardadoras de excedentes chamadas tupperware (erroneamente, visto isso ser uma marca, porém agora é um ícone aplicado a toda a caixa que conseguir aguentar uma sopinha dentro dela).
Começei por reparar no síndrome através da minha mãe, sempre que eu levava uma comidinha boa comigo, recomendava-me sempre que não perdesse a dita caixinha.
Depois assisti a discussões fenomenais por parte da minha tia, que reclamava para ela as tampas desaparecidas em combate, na casa da minha prima.
... até que na semana passada, conheci a faceta tupperwarezeira de mais uma primorada dona de casa, que me cedeu gentilmente uma boa dose de javali num impecavelmente lavado tupperware e nos recomendou afincadamente que não nos esquecessemos de lho devolver. Nisto dou comigo na cozinha a esfregar e esfregar e passar o dedo, na esperança que nenhuma réstia de gordura assombre a caixinha plástica mágica, porque tenho a certeza, que a dona possessiva dela me iria odiar para sempre.
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1 comentário:
AHAHAHAHAH!
Agora que tenho os meus "taparueres" percebo melhor.
São teus, sabes os que tens, têm todos uma função e fazem todos falta! :D
beijo honey,
Emilia
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