quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Coisas e Loisas (conto número I)

Sociedades... desde cedo ela havia sido embuída no espiríto comunitário, de alguém submetido a regras. Logo não se admirou, com o sentimento com a qual a observavam sempre que se deslocava à falésia e olhava para o ponto, onde aqueles dois azuis tão diferentes se encontravam. Apesar disso, para ela o mediterrâneo será sempre verde, mas isso agora não interessa.

Toda as pessoas se haviam mentalizado, que ela já não gostava dele, quando no fundo ela havia sido obrigada a não gostar, porque não se gosta de algo assim, era desumano um amor assim... o que eles não sabem. É que é naquele ponto, naquela junção de azuis, que tudo lhe dói menos, que precisamente se sentia longe desse não sentir.

começa agora a história de Cassandra, profeta, que ainda não sabe, que não é profeta, simplesmente consegue ouvir aquilo que os deuses no seu tédio imortal, susurram.

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