quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quando queremos dormir...

Acontece-me sempreeeee, mas sempre mesmo, que quero dormir, não o conseguir fazer. Não ouço o tique-taque do relógio em decrescendo, mas é como se ouvisse, aliás era melhor se ouvisse talvez me ajudasse a adormecer.
Também me acontece sempre ter ideias geniais que me podiam deixar milionária, mas o bloco de papel para as escrever está demasiado longe e resigno-me à minha condição de ser eternamente pobre. Também pode acontecer num lapso de inteligência, pegar no telemovel e escrever a ideia num rascunho de mensagem, mas estas nunca são as boas ideias, porque no dia seguinte à luz do dia, da racionalidade e do cheirinho a yogurt de morango, reparo que são ideias tão estupidas e inuteis que não interessam sequer às televendas.
Porém na última noite mal dormida, sobre a luz ténue de algo ligado mas distante, reparei que o "universo cat" me observava e analisava afincadamente, e quando percebi que aquele olhar queria dizer "sim! sou eu...", ela teve noção que poderia ser descoberta e esquivou-se rapidamente para uma zona escura e segura onde não a conseguisse deslindar. Fiquei sem perceber de quem se tratava, porém acho que o "universo cat" não está aqui em casa ao acaso, e assumo que poderá ter interiorizado alguém que nos é querido, só para nos fazer feliz.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não aprofundes demais o porquê das coisas.No Brasil há um ditado que eu gosto muito "Quem procura,acha",é um risco,nem sempre gostamos do achado.Sê feliz com as banalidades da vida.